Numa carta enviada ao Congresso, o Pentágono formalizou a determinação do Presidente de que "os Estados Unidos estão envolvidos num conflito armado não internacional com estas organizações terroristas designadas".
Esta declaração serviu para apoiar legalmente operações recentes no Mar das Caraíbas, onde foram destruídas pelo menos três embarcações alegadamente envolvidas em narcotráfico, resultando em 17 mortos.
A Venezuela reagiu veementemente, condenando o que descreveu como "a incursão ilegal de aeronaves de combate dos Estados Unidos da América" perto da sua costa. O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, classificou a presença de cinco caças norte-americanos como "uma grosseria, uma provocação e uma ameaça à segurança da nação". Num comunicado conjunto, os ministérios da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da Venezuela afirmaram que o país "não aceitará intimidações nem agressões de nenhuma potência estrangeira e que exercerá plenamente o seu direito à defesa da soberania nacional". O pano de fundo deste conflito é a acusação dos EUA de que o Presidente Nicolás Maduro lidera uma vasta organização de tráfico de droga, algo que Caracas nega veementemente.













