As medidas, justificadas por razões de segurança nacional e proteção da indústria interna, geraram incerteza nos mercados globais.
Através da sua plataforma Truth Social, o Presidente Donald Trump revelou várias novas tarifas que entrarão em vigor a 1 de outubro.
A mais drástica é uma tarifa de 100% sobre "todo e qualquer filme produzido fora dos Estados Unidos" e sobre "qualquer produto farmacêutico de marca ou patenteado".
No caso dos medicamentos, a medida isenta empresas que já estejam a construir fábricas em solo americano, numa clara tentativa de incentivar a produção nacional.
Grandes farmacêuticas como a Eli Lilly e a Pfizer já anunciaram investimentos multimilionários em fábricas nos EUA para evitar as taxas.
A Casa Branca esclareceu que irá honrar acordos prévios com a União Europeia e o Japão, que limitam as tarifas a 15%.
Adicionalmente, foram anunciadas taxas de 25% sobre camiões pesados, para combater a "concorrência externa desleal", e tarifas de 30% a 50% sobre mobiliário. Trump justificou estas medidas como necessárias para proteger o processo de fabrico americano por "razões de segurança nacional e outras".
A política tarifária estende-se também ao setor tecnológico, com Washington a pressionar Taiwan para uma divisão 50-50 na produção de semicondutores, uma proposta que Taipé já rejeitou.













