O decreto presidencial, datado de segunda-feira, estipula que "os Estados Unidos considerarão qualquer ataque armado contra o território, a soberania ou as infraestruturas estratégicas do Qatar como uma ameaça à paz e à segurança dos Estados Unidos".
Em caso de ataque, os EUA tomarão "todas as medidas legais e relevantes - diplomáticas, económicas e, se necessário, militares".
Esta garantia, comparada por observadores ao artigo 5.º da NATO, representa um fortalecimento sem precedentes da aliança com o Qatar, um país que acolhe uma importante base militar americana e desempenha um papel crucial na mediação do conflito em Gaza. A decisão foi tomada na sequência de um ataque israelita a 9 de setembro em Doha, que visou responsáveis do Hamas e provocou uma rara reprimenda de Trump, que se declarou "muito insatisfeito". Subsequentemente, durante uma reunião na Casa Branca, Trump supervisionou um telefonema no qual o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu desculpa ao seu homólogo do Qatar. A Casa Branca divulgou fotografias do momento, num gesto visto como humilhante para o líder israelita.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar saudou o decreto, reconhecendo a importância das garantias de segurança oferecidas pelos EUA.













