A paralisação afeta aproximadamente 750.000 funcionários federais, que foram colocados em desemprego técnico.

Serviços essenciais, como as Forças Armadas e o controlo de tráfego aéreo, continuam a operar, mas os trabalhadores não receberão os seus salários até que o impasse seja resolvido.

O Presidente Donald Trump reagiu à situação de forma controversa, descrevendo-a como uma "oportunidade sem precedentes" para fazer cortes profundos na administração.

Numa publicação na sua rede social, Truth Social, Trump ameaçou com despedimentos permanentes em vez de licenças temporárias, afirmando que se reuniria com o diretor do orçamento da Casa Branca "para determinar quais as agências democratas, muitas das quais são fraudes políticas, que recomenda eliminar".

Esta retórica intensifica o confronto político, com o líder democrata Hakeem Jeffries a acusar Trump de comportamento "irresponsável e pouco sério".

Uma sondagem do Washington Post revelou que 47% dos americanos culpam Trump e os Republicanos pelo impasse, enquanto 30% responsabilizam os Democratas.

Economistas alertam para os impactos negativos, com o último 'shutdown' a custar 11 mil milhões de dólares à economia.