Esta declaração surge após o envio de uma força naval substancial para o Mar das Caraíbas, incluindo navios de guerra, um submarino nuclear e caças F-35, e a destruição de várias embarcações suspeitas de tráfico de droga, resultando na morte de dezenas de pessoas qualificadas pelos EUA como "narcoterroristas".

O secretário da Defesa, Pete Hegseth, afirmou que "estes ataques vão continuar até que os ataques contra o povo norte-americano cessem".

A Venezuela reagiu veementemente, denunciando as ações como uma "agressão armada" e "assédio militar" com o objetivo de impor uma "mudança de regime". O governo de Maduro denunciou a incursão de caças norte-americanos perto do seu espaço aéreo perante o Conselho de Segurança da ONU e declarou um "estado de comoção externa" (estado de emergência), que concede poderes especiais ao presidente para mobilizar as Forças Armadas e proteger a soberania do país.

Nicolás Maduro acusou os EUA de quererem "roubar o seu petróleo, gás, ouro e todos os seus recursos naturais" e prometeu "uma lição moral, ética e política a este império".

A designação de "conflito armado" por parte de Trump levanta questões constitucionais, uma vez que apenas o Congresso tem autoridade para declarar guerra.