Esta decisão surge após intensa pressão de figuras conservadoras e aliados do Presidente Donald Trump.

A rutura com a ADL, uma organização pró-Israel, foi justificada por Patel com a acusação de que o grupo realizava "operações desonrosas de espionagem contra norte-americanos". A controvérsia intensificou-se quando a ADL classificou o Turning Point, grupo liderado pelo ativista ultraconservador Charlie Kirk, recentemente assassinado, como um grupo de ódio e extremista.

Kirk era um aliado próximo de Trump, que lhe atribuiu postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade.

Patel declarou que "este FBI não fará parcerias com frentes políticas que se fazem passar por agências de vigilância". Dois dias depois, o FBI cortou laços com o SPLC, um grupo que vigia o extremismo doméstico há décadas.

Patel acusou o SPLC de se ter transformado numa "máquina de difamação partidária" e criticou o seu "mapa do ódio", que documenta grupos antigovernamentais.

Figuras como Elon Musk também criticaram o SPLC por ter descrito o Turning Point como "um estudo de caso da extrema-direita".

Em resposta, um porta-voz do SPLC reafirmou o compromisso do grupo em "expor o ódio e o extremismo", sublinhando que partilha dados com o público há décadas.

Estas decisões assinalam uma mudança significativa na abordagem do FBI ao combate ao extremismo doméstico, alinhando a agência com as sensibilidades políticas da administração Trump e distanciando-a de organizações tradicionalmente vistas como parceiras na monitorização de grupos de ódio.