As medidas visam principalmente projetos de energia limpa e infraestruturas, descritos pela Casa Branca como parte da "agenda climática da esquerda".
No total, foram cancelados 26 mil milhões de dólares em fundos, com Nova Iorque a perder 18 mil milhões. Outra medida significativa foi a eliminação de 7,6 mil milhões de dólares em subsídios para 223 projetos de energia renovável em 16 estados, todos eles tendo votado na candidata Democrata Kamala Harris nas últimas eleições presidenciais. O Departamento de Energia justificou os cortes afirmando que os projetos "não contribuíam de maneira significativa para satisfazer as necessidades energéticas do país" e não eram "economicamente viáveis".
No entanto, o diretor do Gabinete da Administração e Orçamento, Russell Vought, foi mais explícito nas redes sociais, declarando que o objetivo era cortar o financiamento da "falsa iniciativa do Novo Pacto Verde".
Entre os estados afetados estão a Califórnia, Colorado, Nova Iorque e Maryland.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, alertou que a medida ameaça mais de 200.000 empregos e acusou Trump de "chantagem política".
Além dos projetos de energia, a administração suspendeu financiamentos para infraestruturas em Chicago no valor de 2,1 mil milhões de dólares e congelou fundos para um túnel sob o rio Hudson, ligando Nova Iorque a Nova Jérsia, uma ação vista como um ataque direto ao senador Democrata Chuck Schumer. Estas ações são consistentes com a política de Trump de promover combustíveis fósseis em detrimento da energia renovável e de utilizar o poder federal para punir adversários políticos.













