Esta ação gerou forte oposição e acusações de uso político das forças armadas.
Em Portland, Oregon, foram destacados cerca de 200 soldados da Guarda Nacional por 60 dias para "proteger os agentes de imigração e outros funcionários que exercem funções federais", com autorização para o "uso da força máxima, se necessário". Trump afirmou que as instalações do ICE (Serviço de Imigração e Controlo Alfandegário) estavam "sob cerco de ataques da Antifa e de outros terroristas domésticos".
A governadora do Oregon, Tina Kotek, contestou a medida, afirmando que "não há insurreição" e que o estado pode gerir a sua própria segurança.
As autoridades estaduais apresentaram mesmo uma ação judicial para travar o envio das tropas, alegando que a decisão é ilegal e visa normalizar o uso dos militares em atividades de aplicação da lei doméstica. Numa reunião com altas patentes militares, Trump defendeu a sua abordagem, sugerindo que as cidades "perigosas" do país deveriam servir como "campos de treino" para as tropas, descrevendo a situação como uma "guerra interna".
A organização Human Rights Watch (HRW) manifestou preocupação, afirmando que o uso das forças de combate na segurança interna representaria uma violação da lei dos EUA e um risco de abusos dos direitos humanos.
A decisão de militarizar a resposta a protestos e ao crime em cidades específicas aprofunda a divisão política e levanta sérias questões sobre os limites do poder presidencial e a relação entre o poder federal e os estados.













