A vice-presidente da academia sueca, Ylva Engstrom, classificou as mudanças propostas por Trump como "imprudentes", alertando que podem ter "efeitos devastadores" a curto e longo prazo.

As críticas centram-se nos cortes orçamentais propostos para os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), na intenção de desmantelar o Departamento da Educação e na imposição de limites à matrícula de estudantes internacionais. A administração também pretende dar prioridade a programas de "educação patriótica" e condicionar financiamentos a agendas alinhadas com a sua visão.

A Casa Branca rejeitou as críticas, afirmando que as reformas visam cortar desperdícios e fortalecer a liderança científica dos EUA.

O economista Simon Johnson, laureado com o Nobel, contrapôs que tais medidas podem minar o crescimento económico e restringir avanços científicos.

Além disso, a administração propôs um documento a várias universidades de elite, sugerindo que adotassem as suas prioridades em troca de "substanciais e significativos financiamentos federais". Em contraste com este ambiente de tensão, Trump expressou publicamente a sua convicção de que merece o Nobel da Paz, afirmando que seria um "grande insulto" para os EUA se não o recebesse. Após apresentar o seu plano para Gaza, declarou: "Vão dá-lo a um tipo que não fez nada", referindo-se aos seus esforços para, na sua ótica, terminar vários conflitos mundiais.