A iniciativa representa um dos mais significativos esforços diplomáticos da sua administração para resolver o conflito israelo-palestiniano.

O plano, revelado na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, propõe um “cessar-fogo imediato”, a libertação de todos os reféns em 72 horas, a desmilitarização do Hamas e a formação de um governo de transição para Gaza, que seria supervisionado por um comité presidido pelo próprio Trump e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. Após o anúncio, Trump declarou ser um “dia histórico” e deu um prazo firme ao Hamas para aceitar o acordo, ameaçando que, caso contrário, “o caos instalar-se-á contra o Hamas como nunca antes”.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, agradeceu a Trump pelo seu “compromisso com a paz”.

O Hamas, por sua vez, manifestou “disponibilidade” para negociar os detalhes do acordo, mas demonstrou ter “fortes reservas” em relação a cláusulas fundamentais, como o desarmamento total e a falta de garantias internacionais para uma retirada completa das forças israelitas.

A liderança militar do grupo em Gaza, liderada por Izz al-Din al-Haddad, opôs-se ao plano, acreditando que este visa a destruição do movimento, independentemente da sua aceitação.

A resposta oficial do grupo palestiniano permanece pendente, enquanto a pressão internacional aumenta.