Esta ofensiva incluiu a destruição de várias embarcações e provocou a morte de múltiplos indivíduos, classificados por Washington como “narcoterroristas”.
Num comunicado enviado ao Congresso, a administração Trump determinou que os Estados Unidos estão “envolvidos num conflito armado” com organizações terroristas, uma justificação legal para a intensificação da presença militar nas Caraíbas.
Desde o final de agosto, Washington enviou navios de guerra, um submarino e caças F-35 para a região. No âmbito desta operação, as forças armadas norte-americanas destruíram pelo menos cinco embarcações de alegado tráfico de droga, resultando na morte de mais de 20 pessoas.
O secretário da Defesa, Pete Hegseth, afirmou que “estes ataques vão continuar até que os ataques contra o povo norte-americano cessem”.
O governo venezuelano reagiu veementemente, com o Presidente Nicolás Maduro a acusar os EUA de “agressão armada” com o objetivo de “impor governos fantoches e roubar” os recursos naturais do país.
Caracas denunciou a “incursão ilegal de caças norte-americanos” perto da sua costa perante o Conselho de Segurança da ONU e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, denunciou o “assédio militar”.
Em resposta, Maduro assinou um “decreto de estado de comoção externa”, que lhe concede poderes especiais para mobilizar as forças armadas e defender a soberania do país perante o que considera ser uma ameaça iminente de invasão.













