A oposição venezuelana nos EUA apelou à revisão desta política, que foi criticada pelos juízes liberais do tribunal como um “grave abuso”.

A retórica da administração também se fez sentir em eventos de grande visibilidade.

Corey Lewandowski, conselheiro do Departamento de Segurança Interna, confirmou que o Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) estaria presente no espetáculo de intervalo do Super Bowl 2026, protagonizado pelo artista porto-riquenho e crítico de Trump, Bad Bunny. Lewandowski afirmou de forma inequívoca: “Não há nenhum sítio onde se possa dar abrigo seguro a pessoas que estão ilegalmente neste país.

Nem no Super Bowl, nem em lado nenhum.

Nós vamos encontrá-los, prendê-los (...) e deportá-los”.

Esta ameaça surge num contexto de crescente tensão, com relatos de agressões por parte de agentes do ICE contra civis e jornalistas, e críticas internacionais, incluindo do Papa Leão XIV, que considerou o tratamento dos imigrantes nos EUA “desumano”.

A Casa Branca, no entanto, rejeitou estas críticas, afirmando que se esforça por aplicar a lei “da forma mais humana possível”.