A decisão, impulsionada por pressão de figuras conservadoras aliadas ao Presidente Trump, marca uma mudança significativa na cooperação da agência com grupos que monitorizam o extremismo. O diretor do FBI, Kash Patel, justificou a decisão acusando as organizações de se terem tornado “frentes políticas que se fazem passar por agências de vigilância” e de realizarem “operações desonrosas de espionagem contra norte-americanos”. O ponto de viragem parece ter sido a classificação, por parte da ADL e do SPLC, do grupo ultraconservador ‘Turning Point’, liderado pelo ativista assassinado Charlie Kirk, como um grupo extremista ou de ódio. Kirk era um aliado próximo de Donald Trump, que lhe atribuiu postumamente a Medalha Presidencial da Liberdade.
Patel acusou o SPLC de se ter transformado numa “máquina de difamação partidária” e criticou a ADL por, alegadamente, espiar cidadãos.
Numa declaração, Patel afirmou: “Essa era acabou.
Este FBI rejeita formalmente as políticas de [James] Comey e qualquer associação com a ADL”.
A decisão foi aplaudida por figuras conservadoras, incluindo Elon Musk, mas gerou preocupação entre os defensores dos direitos civis, que veem a medida como uma politização do FBI e um enfraquecimento dos esforços para combater o extremismo doméstico e o discurso de ódio.
O SPLC, fundado em 1971, e a ADL são há décadas fontes de informação para as forças de segurança sobre grupos de ódio nos EUA.













