Estas medidas foram justificadas como uma forma de proteger a indústria nacional e combater a “concorrência externa desleal”. A partir de 1 de outubro, entraram em vigor tarifas de 100% sobre medicamentos “de marca ou patenteados” fabricados no estrangeiro e de 25% sobre camiões pesados. O Presidente Trump insistiu que as tarifas não se aplicariam a medicamentos genéricos e que as empresas farmacêuticas com projetos de construção nos EUA seriam poupadas, incentivando a produção doméstica. Esta pressão levou a um acordo com a farmacêutica Pfizer, que anunciou uma redução de preços em alguns medicamentos e um investimento de 70 mil milhões de dólares na produção nacional, em troca de uma isenção de tarifas por três anos. Numa outra frente, Trump anunciou a intenção de impor “direitos aduaneiros de 100% sobre todo e qualquer filme produzido fora dos Estados Unidos”, argumentando que o “negócio de produção cinematográfica foi roubado” do país. Esta medida gerou perplexidade na indústria cinematográfica, dada a natureza globalizada da produção de filmes modernos.
As novas tarifas sobre camiões pesados deverão afetar principalmente países como a China, o Vietname e a Tailândia, enquanto os parceiros do acordo de comércio livre, México e Canadá, ficam maioritariamente isentos. Estas ações representam a continuação da agenda “América Primeiro” de Trump, utilizando as tarifas como principal ferramenta para remodelar as relações comerciais globais.













