A ofensiva resultou na destruição de várias embarcações e na morte de suspeitos, gerando tensões com a Venezuela e condenação por parte da Rússia.

Para justificar legalmente a escalada, o Pentágono enviou uma carta ao Congresso na qual afirmava que “o Presidente determinou que os Estados Unidos estão envolvidos num conflito armado não internacional com estas organizações terroristas designadas”.

Esta declaração serviu de base para uma série de ataques militares contra embarcações suspeitas de narcotráfico, principalmente em águas internacionais perto da Venezuela. Desde o início de setembro, as forças norte-americanas destruíram pelo menos quatro embarcações, resultando na morte de pelo menos 21 pessoas, descritas por Washington como “narcoterroristas”. Durante um discurso na Estação Naval de Norfolk, o Presidente Trump confirmou os ataques, afirmando que as operações foram tão bem-sucedidas que “já não há embarcações” na região e que, por isso, os Estados Unidos teriam de “começar a procurar em terra”. A Venezuela denunciou a crescente presença militar dos EUA, que inclui navios de guerra e caças F-35, como uma tentativa de promover uma “mudança de regime”.

A Rússia também condenou as ações americanas, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, a manifestar “profunda preocupação com a escalada das ações de Washington nas Caraíbas”.