Este fenómeno ganhou força após o assassinato do ativista ultraconservador Charlie Kirk, cuja viúva, Erika Kirk, foi elevada a figura central do que é descrito como o “extremismo trumpista”. Após a morte de Charlie Kirk, líder da juventude republicana-trumpista, o movimento começou a ser apresentado como “eleito por Deus para salvar a América”. A sigla MAGA (Make America Great Again) está a ser proposta como o nome de uma nova fé, com a frase de Kirk “agora MAGA é a verdadeira fé: é o nacionalismo cristão” a ser usada como um credo.

No entanto, a retórica de Trump diverge frequentemente dos valores de perdão associados a esta corrente. Numa homenagem a Kirk, onde a sua viúva pregou o perdão, Trump declarou: “Odeio os meus oponentes e não lhes desejo o melhor… sinto muito, Erika.” Esta fusão político-religiosa é analisada no livro de David French, “A Religião da Grandeza dos Estados Unidos”, que descreve a crença de que os EUA têm um “propósito específico, ordenado por Deus, diferente e superior ao propósito divino para outras nações”.

A controvérsia em torno do grupo de Kirk, Turning Point, levou o FBI a cortar laços com a Liga Antidifamação (ADL) e o Southern Poverty Law Center (SPLC), depois de estes terem classificado o Turning Point como um grupo extremista que promove o nacionalismo cristão.