As medidas visaram proteger a indústria norte-americana, mas geraram disputas comerciais e acordos específicos com empresas e países.
A administração anunciou a intenção de aplicar uma tarifa de 100% sobre todos os filmes produzidos fora dos Estados Unidos, argumentando que o negócio cinematográfico foi “roubado” ao país. No setor farmacêutico, entraram em vigor novas tarifas de 100% sobre medicamentos “de marca ou patenteados” fabricados no estrangeiro. Esta medida pressionou a indústria, levando a um acordo com a gigante farmacêutica Pfizer, que se comprometeu a reduzir os preços de alguns medicamentos e a investir 70 mil milhões de dólares na produção nacional em troca de uma isenção de tarifas por três anos. O setor dos transportes também foi alvo, com a imposição de uma tarifa de 25% sobre camiões pesados importados para combater a “concorrência externa desleal”, afetando principalmente as importações da China, Vietname e Tailândia.
No campo tecnológico, Trump ameaçou impor tarifas “bastante significativas” sobre semicondutores, um componente vital na corrida pela inteligência artificial.
Esta ameaça levou a negociações com Taiwan, um dos maiores produtores mundiais.
Os EUA propuseram uma divisão de 50-50 na produção de ‘chips’, uma exigência que foi publicamente rejeitada pelo governo taiwanês, que declarou não aceitar tal condição.













