A decisão foi justificada por alegações de que estas organizações se tornaram partidárias e agiam contra os interesses americanos. O diretor do FBI, Kash Patel, declarou que a agência “não fará parcerias com frentes políticas que se fazem passar por agências de vigilância”. A decisão de cortar laços com a ADL, uma organização pró-Israel, foi justificada pela acusação de que esta realizava “operações desonrosas de espionagem contra norte-americanos”. No caso do SPLC, Patel acusou o grupo de se ter transformado numa “máquina de difamação partidária”. O catalisador para estas ações foi a classificação, por parte de ambas as organizações, do grupo ultraconservador Turning Point como extremista.

O Turning Point era liderado pelo ativista Charlie Kirk, assassinado em setembro e considerado um aliado próximo de Donald Trump.

Patel afirmou que a era de cooperação, que se intensificou sob o seu antecessor James Comey, tinha terminado, rejeitando o que descreveu como “ativismo disfarçado de antiterrorismo”. A medida foi apoiada por figuras conservadoras proeminentes, como Elon Musk, que também tinham criticado a designação do Turning Point como um grupo de ódio. O SPLC respondeu que continuaria o seu trabalho de “expor o ódio e o extremismo”.