As novas diretivas visam eliminar o que consideram ser políticas “woke” e “politicamente corretas”, restabelecendo um “padrão masculino” e focando os militares em ameaças internas.
O Secretário da Defesa, Pete Hegseth, convocou centenas de generais e almirantes a Quantico, Virgínia, para anunciar o fim do que chamou de “Departamento Woke”.
Hegseth declarou “guerra aberta” contra “generais gordos” e “barbudos”, ordenando que todos os militares, independentemente da patente, se submetam a exames físicos duas vezes por ano. Anunciou também que todos os testes de aptidão física seriam baseados no “padrão masculino mais elevado”, afirmando: “Se isso significa que nenhuma mulher se qualifica para algumas funções de combate, que assim seja”.
As novas diretivas também visam acabar com as políticas de diversidade, equidade e inclusão.
No mesmo evento, o Presidente Trump reforçou esta visão ao definir uma nova missão para os militares: combater um “inimigo interno”.
Trump referiu-se a uma “invasão interna” e sugeriu usar “cidades perigosas”, governadas por democratas, como “campos de treino” para as tropas. Esta retórica alinha-se com as suas recentes ordens de envio de forças federais para cidades como Portland e Chicago, enquadrando a agitação civil como uma questão a ser tratada militarmente. A reunião e as novas diretivas geraram preocupação sobre a politização das Forças Armadas e uma potencial purga de oficiais que não se alinhem com a nova visão.













