A Casa Branca retratou estas cidades como estando "devastadas por conflitos e sem lei".

A decisão gerou forte oposição e desafios legais.

Juízes federais na Califórnia e no Oregon bloquearam temporariamente os destacamentos.

Em Portland, a juíza Karin J. Immergut, nomeada pelo próprio Trump, concluiu que os protestos não representavam um "perigo de rebelião" que justificasse uma intervenção militar. Em resposta a estes bloqueios, Trump ameaçou recorrer a uma medida extrema: a Lei da Insurreição de 1807, que permite ao presidente mobilizar as forças armadas em território nacional. "Há uma razão para termos a Lei da Insurreição.

Se tivesse de a invocar, invocaria", declarou Trump na Sala Oval. O estado do Illinois e a cidade de Chicago avançaram com um processo judicial para impedir o envio de tropas, que o governador JB Pritzker descreveu como uma "invasão de Trump". A administração tentou contornar as decisões judiciais, mobilizando tropas de estados vizinhos, como do Texas para o Oregon, uma manobra que também foi bloqueada pelos tribunais.

Esta estratégia de intervenção federal em assuntos locais evidencia um profundo conflito sobre a autoridade e o uso da força militar para policiamento doméstico.