O plano prevê um cessar-fogo imediato, a libertação de todos os reféns detidos pelo Hamas em 72 horas, o desarmamento do grupo e a retirada gradual das forças israelitas. Propõe ainda a criação de um órgão de transição de tecnocratas palestinianos para administrar Gaza, supervisionado por um comité liderado por Trump.

O presidente mostrou-se confiante, afirmando: "Teremos um acordo sobre Gaza, estou bastante confiante nisso".

A iniciativa recebeu apoio de aliados, com a União Europeia a considerá-la uma "saída para este conflito devastador" e o presidente francês, Emmanuel Macron, a agradecer a Trump pelo seu "compromisso com a paz".

Contudo, a aceitação do plano está longe de ser unânime.

O Hamas manifestou disponibilidade para aceitar alguns elementos, como a libertação dos reféns, mas exige negociar outros pontos e garantias internacionais para a retirada completa de Israel.

A ala militar do Hamas, liderada por Izz al-Din al-Haddad, opõe-se ao plano, acreditando que foi concebido para eliminar o movimento.

Do lado israelita, apesar de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter inicialmente aceite o plano, posteriormente distanciou-se de aspetos cruciais, como a criação de um Estado palestiniano.

Trump impôs um ultimato ao Hamas para aceitar os termos, avisando que, caso contrário, "todo o inferno cairá sobre o Hamas".

Apesar da pressão, os desafios logísticos e a profunda desconfiança entre as partes, como a recente tentativa de assassinato da liderança do Hamas por Israel, continuam a ser obstáculos significativos.