O Supremo Tribunal dos Estados Unidos recusou reabrir o caso de Ghislaine Maxwell, a ex-namorada do empresário Jeffrey Epstein, consolidando a sua condenação a 20 anos de prisão por tráfico sexual e pondo fim às suas tentativas de recurso. A decisão dos juízes de não analisar o recurso de Maxwell significa que a sua condenação de 2021, por ajudar a atrair adolescentes para serem abusadas sexualmente por Epstein, se mantém definitiva. Os advogados de Maxwell argumentavam que ela nunca deveria ter sido julgada, alegando que um acordo de não-acusação assinado por Epstein com procuradores de Miami em 2007 também a protegia, bem como a "potenciais cúmplices", em qualquer parte do país.
No entanto, um tribunal federal de recurso já tinha validado a acusação, e o Supremo Tribunal confirmou agora essa decisão sem apresentar justificação.
Os artigos noticiam que a reabertura do caso poderia "atrair mais atenção ao escândalo de abusos sexuais ligado a Epstein e às alegadas tentativas do Presidente norte-americano, Donald Trump, de conter a divulgação de documentos do processo". Esta menção, embora não detalhada, liga a presidência de Trump ao rescaldo do escândalo, sugerindo um interesse da sua parte em limitar a exposição pública de informações relacionadas com o caso.
Maxwell, que continua a negar qualquer envolvimento nos abusos, cumpre a sua pena numa prisão de segurança mínima no Texas.
Em resumoCom a rejeição do seu recurso pelo Supremo Tribunal, o percurso legal de Ghislaine Maxwell chega ao fim, solidificando a sua pena de 20 anos. A decisão evita um novo escrutínio público sobre o caso Epstein, que, segundo as notícias, envolve alegadas tentativas do Presidente Trump de limitar a divulgação de informações sensíveis.