As críticas focaram-se no facto de Bad Bunny ser um "inimigo de Trump", um "ativista anti-ICE" (Serviço de Imigração e Alfândega) e de "não ter músicas em inglês". A congressista republicana Marjorie Taylor Greene aproveitou a controvérsia para promover o seu projeto de lei para "tornar o inglês a língua oficial dos Estados Unidos", ao mesmo tempo que pedia o fim de "apresentações sexuais demoníacas" no evento. A retórica intensificou-se com as declarações de Corey Lewandowski, conselheiro da administração Trump, que confirmou que agentes do ICE estariam presentes no Super Bowl para deter e deportar imigrantes ilegais.

"Não há nenhum sítio onde se possa dar abrigo seguro a pessoas que estão ilegalmente neste país.

Nem no Super Bowl, nem em lado nenhum", afirmou Lewandowski, descrevendo a escolha da NFL como "vergonhosa".

A polémica é alimentada pelo historial de Bad Bunny, que apoiou a candidata democrata Kamala Harris em 2024 e expressou publicamente o seu receio de que o ICE pudesse realizar rusgas nos seus concertos, levando-o a evitar atuar nos EUA continental.