O Presidente ameaça invocar a Lei da Insurreição para contornar decisões judiciais que bloqueiam estas mobilizações.
O envio de centenas de soldados da Guarda Nacional do Texas para a área de Chicago foi justificado pela Casa Branca como uma medida para apoiar a repressão da imigração e combater o que Trump descreve como uma "onda desenfreada de crimes".
Esta ação gerou forte oposição por parte das autoridades locais e estatais, que a consideram uma "invasão inconstitucional".
O estado do Illinois recorreu à justiça para impedir a mobilização, enquanto em Portland, Oregon, uma juíza federal bloqueou temporariamente o envio de tropas, concluindo que os protestos não representavam um "perigo de rebelião" e poderiam ser controlados pelas forças policiais regulares.
Perante estes reveses legais, Donald Trump ameaçou recorrer a uma medida extrema: a Lei da Insurreição de 1807.
Esta lei confere ao presidente o poder de mobilizar as forças armadas dentro do país em circunstâncias excecionais, contornando a autoridade de governadores e tribunais.
Trump afirmou explicitamente: "Se tivesse de a invocar, invocaria.
Se as pessoas estivessem a ser mortas e os tribunais nos impedissem (...) é claro que o faria".
A sua retórica e ações alimentam um debate aceso sobre os limites do poder presidencial, a militarização da segurança interna e o confronto entre o governo federal e os estados.














