O Presidente Donald Trump apresentou um ambicioso plano de paz de 20 pontos para a Faixa de Gaza, procurando um fim para o conflito de dois anos entre Israel e o Hamas. A proposta, que inclui a libertação de reféns e a criação de um governo de transição, enfrenta ceticismo e divisões entre as partes envolvidas. O plano norte-americano prevê um cessar-fogo imediato, a libertação de todos os reféns em troca de prisioneiros palestinianos, o desarmamento do Hamas e a formação de um governo tecnocrático de transição em Gaza. A longo prazo, contempla negociações para a criação de um Estado palestiniano, embora esta última hipótese seja rejeitada pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
A iniciativa recebeu o apoio da União Europeia e do presidente francês, Emmanuel Macron.
Trump adotou uma postura firme, dando um ultimato ao Hamas para aceitar o acordo até domingo, sob a ameaça de que, caso contrário, "o caos instalar-se-á contra o Hamas como nunca antes". Em resposta, o Hamas manifestou "disponibilidade" para negociar os detalhes do acordo, aceitando a libertação dos reféns e a entrega da administração de Gaza a um órgão de tecnocratas.
No entanto, o movimento islamita não mencionou o seu desarmamento e pediu garantias internacionais para uma retirada completa de Israel.
Após a resposta do Hamas, Trump instou Israel a "parar imediatamente os bombardeamentos em Gaza" para permitir o resgate seguro dos reféns, mostrando-se confiante na obtenção de um acordo.
Em resumoO plano de paz de Donald Trump para Gaza representa um esforço diplomático significativo, mas o seu sucesso permanece incerto. Embora a resposta condicional do Hamas abra uma via para a negociação, persistem obstáculos fundamentais, como o desarmamento do grupo e a oposição de Benjamin Netanyahu à criação de um Estado palestiniano, tornando o caminho para uma paz duradoura complexo e frágil.