A medida, que envolve ataques a embarcações suspeitas, foi fortemente criticada pelo governo de Nicolás Maduro, que a considera uma ameaça à sua soberania.

A notificação enviada ao Congresso formaliza a posição da Casa Branca de que os EUA estão num "conflito armado não internacional com estas organizações terroristas designadas", fornecendo uma base legal para as operações militares em curso. Estas operações incluem o destacamento de navios de guerra, um submarino e caças F-35 para as Caraíbas, resultando em múltiplos ataques a embarcações suspeitas de narcotráfico ao largo da costa venezuelana, com um balanço de dezenas de mortos.

Washington acusa o Presidente Nicolás Maduro de liderar o "Cartel dos Sois" e ofereceu uma recompensa pela sua captura. Em resposta, a Venezuela denunciou a presença militar dos EUA como uma "ameaça" e um pretexto para uma "mudança de regime".

O governo venezuelano negou qualquer ligação ao narcotráfico, realizou os seus próprios exercícios militares e apresentou uma queixa no Conselho de Segurança da ONU sobre a aproximação de caças norte-americanos ao seu espaço aéreo.

A situação também gerou críticas internas nos EUA, com o Partido Democrata a acusar Trump e o Secretário de Estado, Marco Rubio, de procurarem uma "guerra" com a Venezuela.