A paralisação, que dura há vários dias, deixou cerca de 750.000 funcionários federais em situação de inatividade e sem remuneração.
Agências como o IRS suspenderam uma parte significativa do seu pessoal, e a falta de controladores de tráfego aéreo ameaça causar graves perturbações no tráfego aéreo nacional. O Presidente Trump adotou uma postura de confronto, descrevendo a situação como um "ataque kamikaze" dos Democratas e, simultaneamente, como uma "oportunidade sem precedentes" para realizar cortes e despedimentos na administração pública. Numa escalada da pressão política, Trump ameaçou não garantir o pagamento retroativo dos salários aos trabalhadores afetados, revertendo uma prática estabelecida, e anunciou o cancelamento de 26 mil milhões de dólares em fundos federais para estados liderados por Democratas, visando projetos de infraestruturas e energia 'limpa'. Esta tática de retaliação visa forçar senadores Democratas a ceder e aprovar a proposta orçamental Republicana, que necessita de pelo menos oito votos da oposição para avançar no Senado.
Apesar da pressão, apenas três Democratas votaram com a maioria Republicana, prolongando o impasse.














