Esta campanha, que resultou na destruição de várias embarcações e na morte de civis, elevou drasticamente as tensões com o governo de Nicolás Maduro, que a classifica como uma "agressão armada" com o objetivo de promover uma mudança de regime. A operação antidroga envolveu o envio de pelo menos oito navios de guerra e um submarino nuclear para a região. As forças norte-americanas realizaram múltiplos ataques a barcos suspeitos, resultando na morte de pelo menos 21 pessoas.

Trump justificou estas ações afirmando que o país está num "conflito armado" e sugeriu que as operações poderiam estender-se a terra.

Em resposta, o Presidente Maduro denunciou a presença militar como um pretexto "para impor uma mudança de regime" e tomar controlo das reservas de petróleo venezuelanas, anunciando exercícios militares e a assinatura de um "decreto de estado de comoção externa". A situação alarmou também a oposição norte-americana, com o Partido Democrata a acusar Trump e o Secretário de Estado, Marco Rubio, de procurarem ativamente uma "guerra" com a Venezuela.

A designação formal dos membros dos cartéis como "combatentes ilegais" pela administração Trump procura fornecer uma base legal para estas operações militares, contornando a necessidade de autorização do Congresso para declarar guerra.