Esta política gerou controvérsia e teve repercussões significativas, incluindo ameaças contra críticos da medida e a justificação para operações de investigação a nível estadual.
Numa mesa redonda na Casa Branca com influenciadores conservadores, Trump classificou os financiadores do movimento Antifa como "provavelmente traidores", sublinhando a sua determinação em reprimir o grupo.
A designação oficial como organização terrorista tornou-se uma peça central da sua política de segurança interna. As consequências desta política foram sentidas por indivíduos como Mark Bray, um professor de história que se mudou para Espanha após receber ameaças de morte de apoiantes de Trump por ter criticado a ordem executiva. A retórica presidencial também serviu de catalisador para ações a nível estadual. No Texas, o procurador-geral Ken Paxton anunciou o lançamento de "operações secretas para infiltrar e eliminar grupos terroristas de esquerda", citando diretamente a declaração de Trump sobre a Antifa como justificação. Este enquadramento do movimento como uma ameaça terrorista reflete a estratégia da administração de associar os protestos de esquerda à violência e à ilegalidade, num esforço para consolidar o apoio da sua base e justificar uma abordagem de segurança mais dura.














