As medidas representam uma clara inversão na política ambiental dos EUA, priorizando a exploração de combustíveis fósseis e minerais estratégicos.

Através da Lei de Revisão do Congresso, os senadores votaram pela anulação de planos de gestão de terras no Alasca, Montana e Dakota do Norte, que limitavam a mineração e a perfuração. Uma das principais consequências é a reativação do “Ambler Road Project”, uma estrada de 340 quilómetros no Alasca, que Trump ordenou que fosse aprovada para permitir o acesso a depósitos de cobre, cobalto e outros minerais considerados essenciais para competir com a China em áreas como a inteligência artificial.

Este projeto tinha sido bloqueado pela administração Biden por ameaçar a vida selvagem e as comunidades nativas.

Em paralelo, o governo Trump realizou a maior venda de carvão em mais de uma década na Bacia do Rio Powder e cancelou quase 8 mil milhões de dólares em subsídios para projetos de energia limpa em 16 estados governados por democratas.

Organizações ambientalistas como o Sierra Club condenaram a aprovação da estrada no Alasca, descrevendo-a como um “plano atroz” que ignora a oposição de 89 povos indígenas e causará “danos irreversíveis” aos ecossistemas.