Os Estados Unidos enviaram para a região pelo menos oito navios de guerra, um submarino nuclear e caças F-35, realizando vários ataques contra embarcações suspeitas de transportar droga, que resultaram na morte de pelo menos 21 pessoas. O Presidente Trump declarou que o país está num “conflito armado” contra os cartéis de droga e sugeriu que as operações poderiam passar do mar para terra. O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou Washington de usar o narcotráfico como pretexto “para impor uma mudança de regime” e tomar controlo das reservas de petróleo do país.

Em resposta, Maduro anunciou exercícios militares e preparou um decreto que lhe confere poderes especiais para responder a “distúrbios externos”.

A situação gerou reações internas nos EUA, com o Partido Democrata a acusar Trump e o Secretário de Estado, Marco Rubio, de procurarem uma “guerra” com a Venezuela. A Rússia, aliada de Caracas, condenou os ataques norte-americanos e expressou preocupação com a escalada militar na região.