Recentemente, anunciou a imposição de uma tarifa de 25% sobre camiões médios e pesados importados, uma medida que visa proteger os fabricantes norte-americanos.
Esta decisão, justificada por razões de “segurança nacional”, insere-se numa ofensiva protecionista mais ampla que já afetou setores como o aço, o alumínio e os automóveis.
Trump afirmou numa entrevista que as tarifas desempenharam um “papel fundamental” na resolução de vários conflitos internacionais, sublinhando: “Não vamos lidar com pessoas que lutam. Não faremos negócios e vamos impor-lhes tarifas”.
A sua abordagem comercial estende-se também às negociações bilaterais.
Numa conversa telefónica com o presidente brasileiro, Lula da Silva, Trump ouviu um pedido para a retirada das sobretaxas aplicadas a produtos do Brasil. Da mesma forma, durante um encontro com o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, discutiu a renegociação do acordo de comércio livre da América do Norte, admitindo a possibilidade de o substituir por “acordos diferentes” que considere “melhores para os países individuais”.
Esta estratégia mantém uma forte incerteza nas relações comerciais globais, ao mesmo tempo que reforça a agenda “America First” no plano interno.














