A sua autoproclamação como pacificador tornou-se um tema recorrente da sua presidência.

Trump afirma ter terminado “sete grandes guerras ou conflitos”, incluindo disputas entre Arménia e Azerbaijão, Paquistão e Índia, e Kosovo e Sérvia, considerando o recente acordo em Gaza como o oitavo.

No entanto, analistas citados nos artigos sublinham que muitas destas situações são apenas “tréguas frágeis” e não tratados de paz formais.

A sua campanha pelo prémio recebeu o apoio de aliados internacionais: o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, declararam que Trump merece o Nobel pelos seus esforços em Gaza.

Numa jogada diplomática, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ofereceu-se para nomear Trump para o prémio, na condição de os EUA fornecerem mísseis Tomahawk para ajudar a alcançar um cessar-fogo com a Rússia. O próprio Trump expressou frustração com a possibilidade de não ser reconhecido, afirmando que o comité do Nobel poderia “encontrar uma desculpa” para não lhe atribuir a distinção, lamentando que o prémio possa ir para “um tipo que não fez nada”.