A administração Trump mediou um acordo de paz histórico entre Israel e o Hamas, culminando um intenso processo diplomático liderado pessoalmente pelo Presidente. Este pacto prevê a libertação de reféns e uma retirada parcial das tropas israelitas, marcando um potencial ponto de viragem no longo conflito. O acordo, descrito por Donald Trump como um “feito histórico e um triunfo da diplomacia americana”, foi alcançado através de uma abordagem negocial pouco ortodoxa, que personifica o seu estilo de “arte de negociar”. O ponto de viragem ocorreu quando Trump convocou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, à Sala Oval e o pressionou a pedir desculpa ao primeiro-ministro do Qatar pelo ataque em Doha, um gesto que desbloqueou a mediação qatari.
O plano de vinte pontos resultante prevê a retirada parcial das forças israelitas, a libertação de todos os reféns e, em fases posteriores, a desmilitarização de Gaza sob a supervisão de uma força multinacional. A estratégia de Trump incluiu o uso de ultimatos públicos nas redes sociais, onde ameaçou o Hamas com a “aniquilação total” caso rejeitasse a proposta. Ao mesmo tempo, contornou os canais diplomáticos tradicionais, afastando o Secretário de Estado, Marco Rubio, e enviando o seu genro, Jared Kushner, e o seu homem de confiança, Steven Witkoff, para negociar diretamente com o Hamas. Para supervisionar a implementação, os EUA anunciaram a criação de um centro de coordenação civil-militar em Israel, com cerca de 200 militares americanos.
O Presidente planeia deslocar-se ao Egito para a assinatura oficial, consolidando este acordo como uma peça central do seu legado em política externa, afirmando que este é o oitavo conflito que resolveu durante a sua presidência.
Em resumoAtravés de uma diplomacia pessoal e assertiva, Donald Trump conseguiu mediar um acordo de paz em Gaza que prevê a libertação de reféns e uma retirada militar israelita. A sua abordagem, que incluiu pressão direta sobre os líderes e o recurso a negociadores não tradicionais, resultou num pacto que será supervisionado por uma presença militar americana na região, marcando um desenvolvimento significativo na política do Médio Oriente.