O plano de vinte pontos resultante prevê a retirada parcial das forças israelitas, a libertação de todos os reféns e, em fases posteriores, a desmilitarização de Gaza sob a supervisão de uma força multinacional. A estratégia de Trump incluiu o uso de ultimatos públicos nas redes sociais, onde ameaçou o Hamas com a “aniquilação total” caso rejeitasse a proposta. Ao mesmo tempo, contornou os canais diplomáticos tradicionais, afastando o Secretário de Estado, Marco Rubio, e enviando o seu genro, Jared Kushner, e o seu homem de confiança, Steven Witkoff, para negociar diretamente com o Hamas. Para supervisionar a implementação, os EUA anunciaram a criação de um centro de coordenação civil-militar em Israel, com cerca de 200 militares americanos.

O Presidente planeia deslocar-se ao Egito para a assinatura oficial, consolidando este acordo como uma peça central do seu legado em política externa, afirmando que este é o oitavo conflito que resolveu durante a sua presidência.