A opacidade em torno das suas avaliações médicas levanta questões sobre a transparência e a aptidão do líder de 79 anos.

Recentemente, Trump deslocou-se ao Centro Nacional Médico Militar Walter Reed para o que ele próprio descreveu informalmente como um “exame físico semestral”.

No entanto, a sua porta-voz, Karoline Leavitt, classificou a visita como um “‘check-up’ anual de rotina”, uma discrepância que não foi esclarecida. Esta visita ocorreu apesar de um exame anual já ter sido realizado em abril, que o declarou “totalmente apto” para o cargo.

Em julho, a administração também admitiu que Trump realizara testes adicionais devido a um “ligeiro inchaço” nas pernas, diagnosticado como insuficiência venosa crónica.

Após a mais recente avaliação, a Casa Branca divulgou um relatório médico que classificava a saúde do Presidente como “excecional”.

O documento destacava um desempenho cardiovascular, pulmonar e neurológico notável, e revelava que a sua idade cardiovascular era catorze anos inferior à sua idade cronológica. Apesar do tom francamente positivo do relatório, que também confirmou a sua vacinação contra a gripe e a covid-19, alguns meios de comunicação e analistas mantiveram-se céticos, apontando a sua idade avançada e fatores de risco cardiovascular como motivos para encarar os resultados com reserva.

A Casa Branca recusou-se a indicar quando, ou se, mais pormenores sobre os exames seriam divulgados, mantendo o controlo sobre a informação médica do Presidente.