Estas políticas geraram medo nas comunidades imigrantes e motivaram ações judiciais que denunciam condições desumanas nos centros de detenção.
A repressão manifestou-se de várias formas, desde a expansão de barreiras físicas na fronteira, como o programa “Smart Wall”, até ao aumento das operações do ICE em todo o país. Relatos e imagens de detenções violentas, como a que ocorreu em Alamosa, Colorado, onde agentes apontaram armas a uma família com um bebé de um mês no carro, tornaram-se mais frequentes. O número de mortes sob custódia federal do ICE atingiu o valor mais alto em duas décadas, com pelo menos 22 fatalidades no último ano fiscal.
A nível legal, a administração implementou o “Sistema de Cauções de Visto”, obrigando cidadãos de países como São Tomé e Príncipe a depositar uma caução de até 15 mil dólares para obterem um visto de turismo. Simultaneamente, as condições nos centros de detenção foram alvo de críticas severas. A ACLU moveu uma ação judicial contra a utilização da prisão de Angola, na Louisiana — uma antiga plantação de escravos —, como centro de detenção de imigrantes, alegando condições desumanas, como água contaminada e falta de necessidades básicas, em violação da Constituição.














