Trump deslocou-se ao hospital para o que ele descreveu como um “exame físico semestral”, enquanto a sua porta-voz, Karoline Leavitt, o classificou como um “`check-up´ anual de rotina”. Esta visita ocorreu poucos meses após um exame anual em abril, que o considerou “totalmente apto”, e testes adicionais em julho para um “ligeiro inchaço” nas pernas, diagnosticado como insuficiência venosa crónica.

A Casa Branca recusou-se a indicar quando, ou mesmo se, os resultados dos novos exames seriam divulgados.

No entanto, pouco depois, foi tornado público um relatório médico completo que classificava a saúde do presidente, de 79 anos, como “excecional”. O documento destacava um “desempenho cardiovascular, pulmonar, neurológico e físico excecional” e, de forma notável, afirmava que a sua idade cardiovascular era catorze anos inferior à sua idade cronológica. Apesar do tom otimista do relatório, que o declarava em boas condições para as suas viagens internacionais, alguns analistas e meios de comunicação manifestaram dúvidas, apontando a idade avançada e fatores de risco cardiovascular como motivos para encarar as conclusões com ceticismo.