A iniciativa, que visa combater o que o governo considera ser uma “ideologia dominante”, foi rejeitada por instituições como o MIT, que a veem como um ataque à liberdade de expressão e à independência académica. A proposta governamental, enviada a nove universidades de renome, exige que estas reformulem os seus processos de admissão para excluir fatores como “sexo, etnia, raça, nacionalidade, opiniões políticas”. Além disso, insta as instituições a aderirem a definições biológicas de masculino e feminino para o acesso a instalações como casas de banho e a “transformar ou abolir instituições que punem, rebaixam e até incitam à violência contra ideias conservadoras”.

As universidades são livres para não aderir, mas apenas se “optarem por abdicar de benefícios federais”.

A presidente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Sally Kornbluth, recusou assinar o acordo, afirmando numa carta à secretária da Educação que “o documento inclui princípios com os quais discordamos, incluindo alguns que restringiriam a liberdade de expressão e a nossa independência enquanto instituição”. Esta medida insere-se numa campanha mais vasta de pressão sobre o ensino superior, que já incluiu o congelamento de bolsas de investigação para universidades como Harvard e Columbia, acusadas de antissemitismo por terem tolerado manifestações pró-palestinianas.