Após intensa pressão diplomática, que incluiu uma exigência pessoal a Benjamin Netanyahu para que pedisse desculpas ao Qatar por um ataque em Doha, Trump conseguiu desbloquear as negociações.
O plano resultante, com vinte pontos, prevê a retirada parcial das forças israelitas, a libertação de todos os reféns em troca de prisioneiros palestinianos e a entrada de ajuda humanitária.
O sucesso da mediação foi celebrado por Trump, que proclamou: "Conseguimos o que todos diziam ser impossível.
Finalmente há paz no Médio Oriente".
A iniciativa culminou numa cimeira em Sharm el-Sheikh, no Egito, copresidida por Trump e pelo Presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, com a presença de líderes do Qatar e da Turquia. No entanto, o evento foi marcado pela ausência de representantes israelitas e do Hamas, com Netanyahu a cancelar a sua participação alegando um feriado religioso, embora fontes diplomáticas sugiram que a pressão de países árabes e da Turquia foi decisiva. O acordo estabelece uma segunda fase de negociações para abordar a reconstrução de Gaza e o desarmamento do Hamas, um ponto que o movimento islamita considera "totalmente fora de questão e não é negociável". A diplomacia personalista de Trump, afastando o seu Secretário de Estado Marco Rubio do processo e utilizando os seus enviados especiais, foi crucial para alcançar o acordo inicial, mas a sua implementação a longo prazo permanece incerta.














