Figuras como a procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, e o ex-diretor do FBI, James Comey, tornaram-se alvos de processos judiciais, o que a oposição Democrata classifica como "tirania" e "retaliação política".
O caso tornou-se particularmente evidente quando Trump publicou acidentalmente na sua rede social, Truth Social, uma mensagem privada dirigida a Bondi, na qual expressava frustração pela falta de ação contra os seus rivais.
Pouco depois, Letitia James, que liderou um processo bem-sucedido por fraude contra Trump em Nova Iorque, foi acusada de fraude hipotecária na Virgínia.
James denunciou a acusação como "infundada" e uma forma de "retaliação".
Similarmente, James Comey, demitido por Trump em 2017, foi acusado de perjúrio e obstrução à justiça. A nomeação de Lindsey Halligan, antiga advogada pessoal de Trump, para procuradora na Virgínia, que rapidamente apresentou os casos a um grande júri, intensificou as suspeitas de interferência política.
A Procuradora-Geral Pam Bondi defendeu as ações do seu ministério numa audiência no Senado, afirmando estar a "combater o verdadeiro crime".
No entanto, o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, foi contundente na sua crítica: "Isto não é justiça.
Isto é vingança".
O episódio levanta sérias questões sobre a independência do sistema judicial e a utilização do poder executivo para perseguir oponentes políticos.














