A exigência de Trump, que representa mais do dobro da meta atual de 2%, foi apresentada como uma condição para o contínuo compromisso dos EUA com a segurança europeia. Numa conferência de imprensa, o presidente americano afirmou que a sua proposta foi aprovada "praticamente por unanimidade", com uma exceção notória.
"Tivemos um país rezagado: Espanha.
Francamente, talvez devessem expulsá-los da NATO", declarou Trump, demonstrando a sua irritação com a posição de Madrid.
O governo espanhol, liderado por Pedro Sánchez, defendeu a necessidade de "flexibilidade", argumentando que o país cumpre os seus compromissos operacionais e humanos, e que não deveria estar preso a percentagens rígidas.
Esta posição colocou Espanha numa situação delicada, isolada entre os aliados.
Fontes da Aliança Atlântica esclareceram que não existem procedimentos formais para expulsar um Estado-membro, interpretando as declarações de Trump como uma tática de pressão. No entanto, o novo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, reforçou a mensagem de que "não há cláusulas de escape" no acordo, e que todos os membros devem demonstrar "progressos claros". O confronto evidencia a abordagem transacional de Trump às alianças internacionais e o risco de aprofundar as divisões dentro da NATO.














