A escalada militar, justificada como uma operação antidrogas, é vista por Caracas como uma ameaça direta à sua soberania.
A tensão aumentou em agosto, quando Trump ordenou o destacamento militar para águas internacionais próximas da Venezuela.
A administração dos EUA justificou a operação como uma luta contra os cartéis de droga, acusando o Presidente Nicolás Maduro de liderar o "Cartel dos Sois" e oferecendo uma recompensa pela sua captura.
O governo venezuelano reagiu prontamente, denunciando uma "agressão armada" e um pretexto para tomar controlo das suas reservas de petróleo.
Em resposta, Caracas realizou exercícios militares e aprovou uma "Lei dos Comandos para a Defesa na Íntegra da Venezuela" para unificar as forças militares, policiais e a sociedade contra ameaças externas.
A situação gerou preocupação dentro dos EUA, com os Democratas no comité de Relações Exteriores da Câmara a declararem: "Trump e Rubio estão a pressionar por uma mudança de regime na Venezuela.
O povo norte-americano não quer outra guerra".
A Venezuela levou o caso ao Conselho de Segurança da ONU, solicitando uma reunião de urgência para debater o que considera "uma grave escalada de agressões".














