As manifestações visam as políticas da administração em áreas como a imigração, as tarifas comerciais e a gestão da paralisação do governo federal.

Organizado por grupos como o Indivisible e o movimento 50501, o protesto "Sem Reis" reflete um descontentamento crescente com o que os ativistas descrevem como o autoritarismo do presidente.

"A 18 de outubro, milhões de nós vão levantar-se outra vez para mostrar ao mundo: a América não tem reis e o poder pertence ao povo", declarou a organização.

As queixas são multifacetadas, abrangendo as rusgas de imigração conduzidas pela agência ICE, os efeitos económicos negativos das tarifas comerciais impostas pela administração e, mais recentemente, a paralisação do governo federal, que deixou 1,4 milhões de funcionários públicos sem salário.

Os organizadores enquadram a sua luta num contexto histórico e fundamental dos valores americanos.

"'Sem Reis' é mais que um slogan, é a fundação sobre a qual a nossa nação foi construída", afirmam, acrescentando: "O presidente pensa que a sua autoridade é absoluta.

Mas na América não temos reis e não vamos recuar perante o caos, a corrupção e a crueldade".

A escala do movimento é notável; um protesto anterior, a 14 de junho, já tinha mobilizado cerca de cinco milhões de manifestantes em mais de 2.100 cidades, indicando uma oposição organizada e generalizada às políticas e ao estilo de governação de Donald Trump.