A intervenção pessoal de Trump foi decisiva.

Segundo os artigos, ele pressionou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a pedir desculpa ao líder do Qatar pelo ataque em Doha, um passo crucial para reativar o Qatar como mediador.

O plano de 20 pontos, negociado com a mediação do Egito, Qatar e Turquia, prevê um cessar-fogo, a retirada parcial das forças israelitas, a libertação de todos os 20 reféns israelitas vivos em troca de 1.968 prisioneiros palestinianos, e a entrada de ajuda humanitária.

Trump celebrou o acordo com a sua retórica caraterística, declarando: "Conseguimos o que todos diziam ser impossível.

Finalmente há paz no Médio Oriente".

Uma cimeira de paz foi realizada em Sharm el-Sheikh, co-presidida por Trump e pelo presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, com a presença de cerca de 30 líderes mundiais, embora sem a participação de Netanyahu ou de representantes do Hamas. Para supervisionar a implementação do acordo, os EUA anunciaram a criação de um centro de coordenação civil-militar em Israel, com cerca de 200 militares americanos. A segunda fase do plano abordará a reconstrução de Gaza, o desarmamento do Hamas e a futura governação do território.