Espanha foi o único país a rejeitar publicamente esta meta, afirmando que limitaria os seus gastos a 2,1%, um valor que considera suficiente para cumprir as suas obrigações.
A reação de Donald Trump foi imediata e severa.
Numa conferência de imprensa, classificou Espanha como um "país rezagado" e sugeriu: "Francamente, talvez devessem expulsá-los da NATO".
Mais tarde, na Casa Branca, reiterou o seu descontentamento, considerando a posição espanhola "incrivelmente desrespeitosa" e ameaçando com retaliações comerciais.
"Pensei até dar-lhes um castigo comercial, através de tarifas, pelo que eles fizeram.
Posso vir a fazer isso", afirmou.
O governo espanhol, liderado por Pedro Sánchez, procurou desvalorizar as ameaças, sublinhando que Espanha é um "parceiro fiável" da Aliança e destacando a cordialidade dos encontros recentes entre os dois líderes.
Ministros espanhóis lembraram ainda que os acordos comerciais são negociados com a União Europeia no seu conjunto. No entanto, a pressão de Washington manteve-se, com o embaixador dos EUA junto da NATO a reforçar que "não há exceções" para os objetivos de investimento.














