A crise, que já dura várias semanas, levou à emissão de avisos de demissão a milhares de funcionários públicos, uma medida sem precedentes durante um 'shutdown'. A paralisação, que entrou na sua terceira semana, tem origem num impasse no Congresso sobre o financiamento de subsídios de saúde associados ao programa 'Obamacare', com os democratas a recusarem aprovar o orçamento sem a sua manutenção. A Casa Branca, por sua vez, acusa os democratas de serem os responsáveis pela situação, chegando a divulgar vídeos que culpam a oposição.
O custo económico é substancial, com uma autoridade do Tesouro a estimar perdas de até 15 mil milhões de dólares por semana. Numa escalada da pressão política, a administração Trump iniciou o despedimento de mais de 4.100 funcionários federais, uma tática descrita pelo Presidente como sendo "orientada para os democratas".
Esta ação levou a uma intervenção judicial, com uma juíza federal a bloquear temporariamente as demissões, citando o "custo humano que não pode ser tolerado".
A crise afetou diversos serviços públicos, incluindo o tráfego aéreo, devido à falta de controladores, e ameaçou pela primeira vez na história o pagamento atempado dos salários dos militares.
Numa tentativa de mitigar este último ponto, Trump ordenou ao Pentágono que usasse "todos os fundos disponíveis" para garantir que as tropas fossem pagas.














