A campanha anti-imigração da administração Trump continua a gerar tensão social e consequências graves, incluindo confrontos em cidades como Chicago e um aumento no número de mortes de migrantes sob custódia do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE). As táticas agressivas dos agentes do ICE têm sido alvo de críticas e escrutínio público. As operações de "tolerância zero" do ICE intensificaram-se, resultando em detenções em massa e um clima de medo entre as comunidades imigrantes. Em Los Angeles, a intensificação das rusgas levou as autoridades locais a declarar estado de emergência para prestar assistência jurídica e financeira às famílias afetadas.
Um reflexo da dureza das operações foi um vídeo gravado no Colorado, que mostra agentes do ICE a cercar um veículo, a apontar armas a uma família e a deter um homem, apesar dos apelos de uma mulher que informava que havia um bebé de um mês no carro.
Paralelamente, o número de mortes sob custódia do ICE tem aumentado.
Em 2025, foram contabilizadas 21 mortes, o valor mais alto desde 2020.
Um dos casos reportados foi o de Hasan Ali Moh'D Saleh, um imigrante jordano de 67 anos que morreu num hospital da Florida enquanto estava sob custódia do ICE.
Estas mortes e as táticas de detenção violentas alimentam a resistência contra a política migratória de Trump, com manifestações a ocorrerem em várias cidades e as autoridades locais a entrarem em confronto direto com a administração federal.
Em resumoA repressão migratória da administração Trump, caracterizada por operações agressivas do ICE e detenções em massa, está a provocar um aumento da tensão social, confrontos com autoridades locais e um número crescente de mortes de imigrantes sob custódia federal.