A medida gerou forte oposição local e desafios legais que testam os limites da autoridade presidencial.

O Presidente Trump classificou o seu plano de segurança como "incrível", garantindo que está "apenas no início" e sugeriu que São Francisco poderá ser a próxima cidade a receber forças federais.

Desde agosto, a administração tem enviado agentes da Patrulha da Fronteira e da Guarda Nacional para várias cidades, dando prioridade à detenção de migrantes indocumentados.

Em Chicago, a "Operação Midway Biltz" resultou na detenção de mais de 1.500 pessoas.

Esta política tem enfrentado forte resistência.

Em Portland, uma juíza federal prorrogou uma ordem temporária que impede o governo de enviar a Guarda Nacional para responder a protestos contra rusgas do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE). As autoridades locais de Portland insistem que os protestos estão controlados e que a coordenação com a Casa Branca "está a tornar-se mais difícil". De forma semelhante, uma juíza em Chicago suspendeu temporariamente o envio de tropas para o Illinois, afirmando não ter encontrado "qualquer prova credível de que exista perigo de rebelião".

Trump, por sua vez, ameaçou usar a antiga Lei da Insurreição, que permite ao executivo reprimir protestos, e chegou a sugerir que os líderes que se opõem à mobilização deveriam ser presos.