O pacto foi alcançado após intensa pressão diplomática, com Trump a desempenhar um papel pessoal e direto, chegando a exigir que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pedisse desculpas ao Qatar para desbloquear as negociações.

A primeira fase do plano de 20 pontos prevê um cessar-fogo, a retirada parcial das forças israelitas, a entrada de ajuda humanitária em Gaza e a troca de todos os reféns israelitas vivos por cerca de 1.968 prisioneiros palestinianos.

Trump anunciou que os reféns seriam libertados "na segunda ou terça-feira" e que viajaria para o Egito para uma cerimónia de assinatura oficial. Durante a cimeira em Sharm el-Sheikh, que contou com cerca de 30 líderes mundiais mas sem a presença de Netanyahu ou do Hamas, Trump declarou: "Conseguimos o que todos diziam ser impossível.

A guerra em Gaza terminou".

O presidente americano também avisou o Hamas que, se não se desarmar voluntariamente, será desarmado "de forma rápida e talvez violenta".

A segunda fase do plano abordará a reconstrução do enclave e o desarmamento do Hamas, com os EUA a enviarem cerca de 200 militares para um centro de coordenação em Israel para supervisionar a implementação do acordo.