A cimeira será precedida por uma reunião entre o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, para preparar o terreno para as negociações.

O momento do anúncio é estrategicamente significativo, ocorrendo na véspera de um encontro agendado entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o que sugere uma abordagem diplomática multifacetada por parte de Washington. Trump mostrou-se confiante, afirmando que foram feitos “grandes progressos” durante a chamada com Putin e que espera que a cimeira ocorra rapidamente, “dentro de duas semanas”. Esta ofensiva diplomática surge num contexto em que a administração Trump procura consolidar a sua imagem de pacificadora, após a mediação de um cessar-fogo em Gaza, aplicando a mesma doutrina de “paz pela força” ao conflito europeu.